Na
última terça-feira, 11, quando os servidores em estado de greve lotaram o
Plenário do Legislativo, o clima esquentou e sobrou para os vereadores
da base aliada do governo municipal.
Os servidores foram à sessão fazer lobby para que os vereadores instalem uma Comissão Processante contra o prefeito municipal, Maurino Magalhães de Lima. Vários servidores e sindicalistas ocuparam a tribuna da CMM para desabar e cobrar uma posição dos legisladores em prol da causa deles, que entraram em greve por falta de pagamento de cinco meses do vale-alimentação.
O principal alvo da fúria dos servidores naquele dia foi o vereador Gerson do Badeco (PHS), considerado por muito um fisiologista, uma que hora se posiciona ao lado da base aliada, ora não. Quando ele subiu à tribuna para discursar, boa parte dos servidores que estavam na plateia virou as costas e começou a vaiar o parlamentar. Eles ficaram por mais de um minuto fazendo barulho e Badeco não conseguiu iniciar seu discurso. Foi preciso o presidente da Casa, Nagib Mutran, intervir para que as manifestações se aplacassem.
O vereador Alécio Stringari, líder do governo na Câmara, também foi vaiado, mas com menor intensidade. Ele disse que reconhece que há vários problemas graves na administração de Maurino Magalhães, mas discorda que todas as ações tenham sido equivocadas. “Dizer que o governo dele (Maurino) foi só tragédia, só desastre, é mentira. E vocês das secretarias de Educação e Saúde tiveram avanços, sim. Podem me vaiar o tanto que quiserem, mas estou com minha consciência tranquila porque faço a minha parte”, disse Alécio.
Vanda A mérico e Edivaldo Santos conclamaram os colegas vereadores a aprovarem o pedido de instalação da Comissão Processante, que deverá ser votado na Câmara na próxima semana.
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