segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vereador pede a intervenção do MPF no sorteio da "Minha Casa, Minha Vida" em Marabá

Postado por: Vereador Edivaldo Santos Hora: 22:03 0 Comentários

O método como está sendo feito o cadastramento de 2.600 famílias que se candidatam ao sorteio de uma casa do programa “Minha Casa, Minha Vida” do governo federal. Tem gerado muitas reclamações e especulações.

É que o cadastramento ficou por conta da Prefeitura de Marabá e a desconfiança de que algumas pessoas ligadas a políticos não estariam enfrentando fila nos locais de cadastramentos.


Diante da situação o vereador Edivaldo Santos (PPS), ingressou com ação no Ministério Público Federal, pedindo que os procuradores acompanhem de perto o cadastramento para o programa “Minha Casa, Minha Vida”, para evitar favorecimentos políticos. Na opinião dele, deve ser cadastrado quantas pessoas sentirem o desejo e que se adequarem às normas do programa, observando as prioridades previstas para o cadastramento. “Se existem 2.500 casas para distribuição, a prefeitura não pode inscrever apenas 2.600 famílias”, bradou Edivaldo.



O vereador ressalta que as denúncias são evidentes de que algumas pessoas estavam sendo preteridas e outras privilegiadas. Outra forte acusação deu parte de que as acomodações para as inscrições estariam sendo desumanas, com um grande número de pessoas passando mal na fila, além de não terem nem ao menos um lugar para as necessidades fisiológicas.

No pensamento do parlamentar o sorteio deveria ocorrer para toda a população que se encaixasse no perfil do programa, e não apenas para um número limitado de pessoas. “A Caixa já tem um programa de triagem eficaz para identificar essas pessoas. Aqueles que apresentarem as feições exigidas, automaticamente deveriam estar qualificados para a participação do sorteio”, sobre o limite de 2.600 cadastros, enquanto a Caixa havia informada que deveriam ser feitos 20% acima das 2.500 casas, o que daria 3.000 cadastros.


Edivaldo ainda em seu oficio ao MPF solicitou que o sorteio seja realizado em praça publica na presença de toda a população interessada, da imprensa, do MPF e da CMM, para evitar qualquer tipo de apadrinhamento. “O sorteio tem que ser realizado em espaço aberto para que todos possam presenciar e evitar o apadrinhamento político em troca de votos, já que a eleição é no ano que vem” disse Edivaldo.

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