Diante da situação o vereador Edivaldo Santos (PPS), ingressou com ação no Ministério Público Federal, pedindo que os procuradores acompanhem de perto o cadastramento para o programa “Minha Casa, Minha Vida”, para evitar favorecimentos políticos. Na opinião dele, deve ser cadastrado quantas pessoas sentirem o desejo e que se adequarem às normas do programa, observando as prioridades previstas para o cadastramento. “Se existem 2.500 casas para distribuição, a prefeitura não pode inscrever apenas 2.600 famílias”, bradou Edivaldo.
O vereador ressalta que as denúncias são evidentes de que algumas pessoas estavam sendo preteridas e outras privilegiadas. Outra forte acusação deu parte de que as acomodações para as inscrições estariam sendo desumanas, com um grande número de pessoas passando mal na fila, além de não terem nem ao menos um lugar para as necessidades fisiológicas.
No pensamento do parlamentar o sorteio deveria ocorrer para toda a população que se encaixasse no perfil do programa, e não apenas para um número limitado de pessoas. “A Caixa já tem um programa de triagem eficaz para identificar essas pessoas. Aqueles que apresentarem as feições exigidas, automaticamente deveriam estar qualificados para a participação do sorteio”, sobre o limite de 2.600 cadastros, enquanto a Caixa havia informada que deveriam ser feitos 20% acima das 2.500 casas, o que daria 3.000 cadastros.
Edivaldo ainda em seu oficio ao MPF solicitou que o sorteio seja realizado em praça publica na presença de toda a população interessada, da imprensa, do MPF e da CMM, para evitar qualquer tipo de apadrinhamento. “O sorteio tem que ser realizado em espaço aberto para que todos possam presenciar e evitar o apadrinhamento político em troca de votos, já que a eleição é no ano que vem” disse Edivaldo.
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