A Prefeitura assinou
recentemente um aditivo do contrato com a empresa Leão Ambiental, que
vem realizando um trabalho questionável na coleta de lixo nas ruas da
cidade.O contrato anual da Leão Ambiental com a Prefeitura de Marabá é da ordem de R$ 21.851.580,00 milhões e a média de pagamentos por mês é de R$ 1.820.965,00. Todavia, a Prefeitura vem pagando cerca de R$ 500 mil por mês, valores abaixo da medição mensal e a dívida do município para com a empresa está na casa de R$ 19 milhões, segundo levantou a uma fonte segura da PMM, que apresentou notas comprovando esse fato.
Se a Prefeitura fosse levar o contrato ao pé da letra, já teria rescindido o mesmo com a empresa paulista. Na cláusula 14ª, que trata da rescisão contratual, diz que “a inexecução total ou parcial do contrato sem motivo justificável enseja a sua rescisão, com as consequências contratuais previstas em lei”.
Mas a própria prefeitura não cumpre sua parte no contrato, pagando menos da metade do que foi acordado. A pergunta, então, é a seguinte: por que a Leão Ambiental não rescinde o contrato e vai embora de Marabá. A resposta parece apontar para o fato de a empresa estar aguardando o prefeito João Salame assumir em 1º de janeiro para costurar um acordo, receber os atrasados e permanecer com o contrato até o final de seu governo, efetivando o aditivo recentemente assinado.
O acúmulo de lixo tem causado danos intensos ao meio ambiente e à salubridade pública. A grande quantidade de lixo e o tempo de exposição sem recolhimento ao local apropriado causa a proliferação de ratos, insetos e outros parasitas, o que pode acarretar sérios agravos à saúde pública.




Através de um apoio da
mineradora Vale, Marabá poderá receber até o Natal deste ano 45 câmeras
de videomonitoramento em locais estratégicos dos núcleos Cidade Nova,
Nova Marabá e Marabá Pioneira. O projeto faz parte das condicionantes
para a instalação da Alpa (Aços Laminados do Pará).
Ainda em 2010, o
Ministério Público Estadual ingressou com uma Ação Cível Pública junto à
3ª Vara Cível da Comarca de Marabá pedindo que a Justiça determinasse
que a Secretaria Municipal de Saúde regularizasse o repasse de
medicamentos para 98 cadeirantes que têm direito, por lei, a receber o
produto. A juíza Maria Aldecy de Souza Pissolati, titular da 3ª Vara,
deu prazo de 48 horas para que a SMS regularizasse a compra dos
medicamentos e sondas, mas o mesmo não foi cumprido.
O Sindicato dos
Trabalhadores na Educação Pública do Pará (Sintepp) Subsede Marabá
convocou para hoje, terça-feira, 13, a partir de 8 horas, toda a
comunidade de Marabá para um ato público em frente ao Fórum, a partir de
8 horas. O objetivo é fazer uma manifestação contra a juíza Maria
Aldecy de Souza Pissolati, a quem o sindicato pretende responsabilizar
indiretamente pelo caos que se encontra o município atualmente.
Os dez acusados de
participar de um esquema fraudulento de desvio de recursos da Prefeitura
de Marabá a partir de piçarra serão ouvidos em juízo no dia 16 deste
mês pelo juiz Marcelo Andrei Simão, titular da 5ª Vara de Execução
Penal. Além dos dez indiciados pela Polícia Civil e Ministério Público,
serão ouvidos ainda mais de dez pessoas que trabalham na Prefeitura de
Marabá, as quais foram arroladas como testemunhas.