Diretor do Crrama entrega cargo nesta quinta

O capitão da Polícia Militar, Emmett Alexandre Moulton, diretor do Centro Regional de Recuperação Agrícola “Mariano Antunes” (Crrama) passará para frente seu cargo nesta quinta-feira (25). O responsável por assumir será Anderson de Souza Palheta, atualmente diretor da Central de Triagem da Cidade Nova, em Ananindeua.

Na noite desta quarta (24), Emmett informou por telefone que solicitou sua exoneração no dia 20 de outubro por motivo de foro íntimo a qual deve ser publicada a partir do dia 1º de novembro, mas ele passa o cargo na quinta e fica apenas até sexta-feira (26) no Crrama. O capitão explicou que Anderson irá assumir provisoriamente a direção até que alguém seja nomeado de forma definitiva para ocupar o cargo.

Agora de manhã, ocorre solenidade de entrega do cargo na penitenciária onde o diretor irá explanar sobre seus quase dois anos de gestão, já que ele assumiu em 15 de janeiro de 2011. “Saio com a missão de dever cumprido porque dei minha parcela de comprometimento com o sistema prisional em Marabá. Todos os projetos que fiz foram executados, e acredito que realizei mudanças principalmente na estrutura do presídio”, afirmou.

O capitão foi um dos responsáveis, por exemplo, por reformas que ocorreram em diversas dependências do Crrama, instalação de uma máquina de raio-x na entrada do presídio, implantação dos ensinos médio e fundamental para os presos, que é o único no interior do estado, e execução de projetos de ressocialização, como o “Conquistando a Liberdade”.

Ele confessa que pretende agora descansar pelo menos por um mês e depois retornar ao seio da Polícia Militar, reintegrando-se ao Comando de Policiamento Regional II (CPR II). Ele agradeceu ainda a contribuição que recebeu dos colaboradores do presídio e de diversos órgãos externos, como Secretaria de Educação do Estado (Seduc), Poder Judiciário, Ministério Público, Vara de Execução Penal, que tem à frente o juiz Jonas da Conceição, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), imprensa e empresários. “Tudo o que fizemos neste presídio foi contando com parcerias porque o governo nunca investiu nas reformas, por exemplo”, finalizou. (L. M.)